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sábado, 17 de março de 2012

sem dúvidas.

Era amor. A gente sempre escuta tanta gente dizer isso, que quando é mesmo fica até difícil de acreditar.
Pois que não acredite então, já que sua opinião não é importante assim pra narrativa. Mas era amor. Daqueles que você duvida que alguém seja capaz de sentir (além é claro de quem está sentindo).
Ela me puxou pra cama de volta.
-Fica.
Eu queria ficar, precisava ficar, mas não podia.
Fiquei sem poder mesmo.
Tirei pela quarta, talvez quinta vez naquele dia, minha camiseta que ela usava. Abri o sutiã rosa. Abri quem ela era, quem foi a 5 anos atrás, seus silêncios, desabotoei as perguntas dela, a família, a cor preferida, o nome do cachorro, escancarei o que ela pensava e deixei que ela soubesse tudo de mim. Eu sabia que a conhecia tão bem... tão assustador que era!...
-Eu te amo.
-Assustador.

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