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quarta-feira, 2 de março de 2011

      Eu, sonolenta, em pé na beira de uma rocha alta. Parece que alguns gritavam "Não cai! Não cai!" mas eu dormia e caia. Dentro da minha cabeça de novo. Caia na sala de uma casa que não era minha e o homem saia de um quadro que não era meu. E tudo ficava escuro, então. Eu ouvia as vozes no andar de cima e sentia medo. "parem de jogar vida em mim!!" eu queria implorar, mas eu estava tão dentro da minha mente!...
Quando eu conseguia voltar, finalmente, pensava em qualquer coisa que me deixasse em pé ou que me fizesse cair pro lado oposto do abismo. Mas qualquer coisa real que eu pudesse pensar no momento era infinitamente mais abstrato que o próprio sonho. Então eu, mais um vez, despencava. E denovo. E denovo. Fiz pratos tilintarem e tudo que era habitual e seguro desapareceu. 3 minutos, e eu voltava. 3 minutos.