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sábado, 1 de novembro de 2014

Não posso com seus olhos dançantes.
Não posso.
Não sou nada perto deles que nem me miraram mas me destruíram.
Não posso com você, menina, que tem um sei-lá-o-que que arranca poesia de qualquer boca, qualquer mão, qualquer lápis, qualquer teclado, qualquer violão. E todos caem pelos seus olhos dançantes. Todos sucumbem e acabam fazendo arte pra você. Todos que te conhecem e não te conhecem.
E a mim resta apequenar-me, até quase não existir.