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quarta-feira, 6 de maio de 2015

indecida-se

Minha cabeça redemoinha de palavras que não consigo capturar, como acontece com teu vento.
Te reconheci no vento (que rege nossos signos. que rege pipas, penas.)
E você fala muito. Mas não te encontrei em palavra nenhuma; foi no silêncio e no escuro. Quando não paramos de dizer, só paramos de falar.
E do mar veio mil ventos salgados pra embalar nossa embriaguez, então nossos olhos ventaram. E bocas ventaram.

As vezes cá dentro brisa.