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domingo, 15 de março de 2015

As vezes me faço rua num domingo de manhã.
Com seu sol gelado que encontra caminho entre os prédios e um vento fresco e novo. O mundo é cheio de coisas.
E as vezes você não entende (vejo na sua cara) como eu gosto muito de chuva (mesmo no frio).
É que ela veio de muito alto no céu. Nasceu nas alturas. Ao contrário de todas as coisas, que nascem do chão e esticam em direção ao céu, infindável. E tentam alcançar nuvens.
Mas chuva já é nuvem e não precisa alcançar nada. Ela nasce grande, alta, e se atira em queda livre em direção às nossas peles. É céu caindo em mim. Ela que nasceu ao contrário e não morre nunca.
Imagino que alguma gota de água do meu corpo possa ter sido chuva antes de me compor.