Web Analytics

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Não temos base.

E tentamos com a graça de quem gosta do não-conseguir. Não temos base porque até nas conversas mais amigáveis nos rasgamos como se rasga alguém que se odeia, porque teus sorrisos vão cortando do pescoço até a coxa e porque o silêncio não se sustenta nunca. Silêncio que não se sustenta é vontade de descobrir e vontade de descobrir quer dizer que estamos inquietos um com o outro.
Talvez seja ódio mesmo. Ódio e amor são a mesma merda, em sentido opostos. Só sei que nunca estou indiferente em relação a você e que quero sangrar nas nossas conversas longas todo dia, conversas auto-destrutivas, cheias de sorrisos seus, cheias.
Tipo essas coisas que se criam e se destroem.