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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ser estar ficar permanecer tornar-se continuar

Que alma cinza essa de quem julga os erros borbulhantes de português. De quem ignora a mensagem para caçar desvios da patética norma culta.
Não é aceitável que com tantas areias de praias azuis para serem exploradas pelos meus pés descalços,  eu ainda tenha que me preocupar com objetos indiretos. Que com tantas pedras grandes e quentes no mundo nas quais eu devo deitar nua, agentes passivos e predicados possam impedir minha expressão plena. Não é justo que existam em mim tantos erros bonitos para serem gritados ao mundo (!!!...) enquanto cultos senhores frios queiram calá-los. Me poupe da sua arte quadrada.