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quarta-feira, 3 de junho de 2015

(Vó ancestral, sinto que devia te escrever ao invés de escrever as tristezas que me saem. Mas você me deixa vir essas coisas e preciso vazá-las. Agradeço por se encher e me encher de qualquer líquido misterioso.)

peguei a doença que seus olhos tem. doença de ver o que não existe
e deixar de ver o que existe.

luz, tira de mim. me atravesse como cristal.
como um pato de cristal na mesa da sala que captura a luz da janela sem querer e não consegue retê-la (por ser tão bonito).
não tente me decifrar.