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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ela tanto, eu tão pouco. Ela barulho, eu calmaria.
Ela me quer muito, mas junto, todas.
Ela me puxa e me beija com urgência, aperta minha nuca, me morde. Depois me empurra, vira pro outro lado e dorme. Me conta mil histórias, mil noites e amores dos quais nenhum sou eu.
Me olha tão fundo que é difícil suportar não beijá-la. Me abre, me vira e mê lê, eu nem sei como interpretar seus olhos.
Viveu mil anos. E eu, engatinhando.
Sinto fome dela. Quero sua delicadeza e força e o cheiro do seu travesseiro em mim. E só por segundos, no escuro, que sejamos iguais.