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segunda-feira, 2 de março de 2015

carta da saudade que um dia eu vou mandar

à tua pele branca que já me envolveu.
Não sei quem você é hoje. Talvez não saiba também quem foi. (está acontecendo uma coisa que acontecia no nosso tempo; as palavras perdem o sentido assim que saem da minha cabeça. Espero que você me entenda.)
Hoje penso -com saudade- na tua estabilidade que eu costumava repudiar. E nas suas incongruências. E em como você era (ou é, mais do que nunca) um muro intransponível. Me culpo.
Quis por tempo que as pessoas que somos se re-conhecessem. Hoje, deixo estar.
Mas sobretudo quero que saiba que apoio o teu caminho e teus amores. E, se quiser notícias minhas, resumindo os anos, sou feliz.

de mim, com carinho e saudades.