e por estar vendo de cima nunca pousar onde não é areia ensolarada
quarta-feira, 24 de abril de 2019
segunda-feira, 8 de abril de 2019
olhos arregalados no escuro e o coração batendo
amanhã terei olheiras e caminharei por aí sem escondê-las, como se meu rosto fosse uma galeria de arte
exibindo olhos fissuras imensas emolduradas.
corpo vazio
futuro não-linear infinito também infinitamente bifurcado e
o passado
o passado
se arrasta atrás de mim como um vestido longo.
amanhã terei olheiras e caminharei por aí sem escondê-las, como se meu rosto fosse uma galeria de arte
exibindo olhos fissuras imensas emolduradas.
corpo vazio
futuro não-linear infinito também infinitamente bifurcado e
o passado
o passado
se arrasta atrás de mim como um vestido longo.
quinta-feira, 4 de abril de 2019
o maior rio do mundo tem rapidez de eletricidade,
pedras lisas, laranjadas, redondas
e pedaços de água que pulam por cima, como pularia um cavalo que nunca ouviu a voz de uma pessoa.
ele é invisível e existe sempre
ás vezes bem fino ás vezes concreto
suas beiradas são cheias de pessoas que estão à um passo de pular;
descobririam lá dentro moedas, animais com tentáculos, ônibus biarticulados, gritos de recém nascidos, alívio
tudo nunca-parado
tudo chegando ou indo
tudo agora.
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